Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Ribeirão Preto; s.n; 2021. 63 p. ilus.
Tese em Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1379602

RESUMO

Trata-se de uma revisão de escopo que objetivou relatar as evidências científicas reportadas na literatura referentes a polimorfismos genéticos de nucleotídeo único (SNPs) e a sua relação com o desenvolvimento de sintomas depressivos em pessoas com câncer. A pergunta de pesquisa que norteou esta revisão foi: "Quais polimorfismos genéticos de nucleotídeo único estão relacionados ao desenvolvimento de sintomas depressivos em pacientes oncológicos?". Para a sua condução foi utilizado o referencial teórico proposto por Arksey & O'Malley (2005), acrescido de ampliações de Levac, Colquhoun & O'Brien (2010) e Colquhoun, Levac & O'Brien (2014). Realizou-se buscas sistematizadas nas seguintes bases de dados: PubMed, Embase, PsychInfo, Web of Science e Scopus. Encontrou-se 1946 referências únicas e, após rigorosa seleção, 10 artigos atenderam aos três critérios de inclusão propostos: (1) estudos clínicos conduzidos com pacientes oncológicos; (2) apresentar relação entre SNPs e o desenvolvimento de sintomas depressivos; (3) publicados em português, inglês ou espanhol. Dos 10 artigos incluídos na amostra final, 70% tratava-se de estudos longitudinais, a maioria produzidos nos Estados Unidos (40%), com publicação predominante entre os anos 2012-2014 (60%). A população predominantemente estudada foram mulheres acometidas por câncer de mama (60%) e os sintomas depressivos foram, em sua maioria, avaliados por intermédio de instrumentos validados cientificamente (80%). Os SNPs relacionados aos sintomas depressivos foram encontrados, sobretudo, em genes da via inflamatória (6/11, 54,5%), e o polimorfismo mais estudado foi o rs6265 do gene BDNF, da via de transdução de sinais (4/11, 36,3%). Os principais achados dessa revisão, demonstram que portadores do genótipo Met-BDNF tendem a apresentar maior risco de desenvolvimento e agravamento dos sintomas depressivos. Além disso, os SNPs de genes da via da inflamação, especialmente aqueles relacionados à produção de citocinas pró-inflamatórias, podem desempenhar um importante papel preditivo de sintomas depressivos, na referida população. Portanto, pode-se concluir que as evidências disponíveis na literatura apontam que o polimorfismo do gene BDNF Val66Met (rs6265) e SNPs do sistema imunológico, em especial da via inflamatória, despontam como potenciais marcadores biológicos, no contexto do desenvolvimento de sintomas depressivos em pacientes oncológicos


This is a scoping review that aimed to report the scientific evidence reported in the literature regarding single nucleotide genetic polymorphisms (SNPs) and their relation with the development of depressive symptoms in people with cancer. The research question that guided this review was: "Which single nucleotide genetic polymorphisms are related to the development of depressive symptoms in cancer patients?". The theoretical reference proposed by Arksey & O'Malley (2005) was used to conduct it, plus extensions by Levac, Colquhoun & O'Brien (2010) and Colquhoun, Levac & O'Brien (2014). Systematic searches were carried out in the following databases: PubMed, Embase, PsychInfo, Web of Science, and Scopus. 1946 unique references were found and, after rigorous selection, 10 articles met the three proposed inclusion criteria: (1) clinical studies conducted with cancer patients; (2) presenting a relation between SNPs and the development of depressive symptoms; (3) published in Portuguese, English or Spanish. Of the 10 articles included in the final sample, 70% were longitudinal studies, most of them produced in the United States (40%), with a predominant publication between the years 2012-2014 (60%). The predominantly studied population were women affected by breast cancer (60%) and the depressive symptoms were mostly evaluated using scientifically validated instruments (80%). SNPs related to depressive symptoms were found, mainly, in genes of the inflammatory pathway (6/11, 54.5%), and the most studied polymorphism was the rs6265 of the BDNF gene, of the signal transduction pathway (4/11, 36.3%). The main findings of this review demonstrate that patients with the Met-BDNF genotype tend to have a higher risk of developing and worsening depressive symptoms. In addition, the SNPs of genes in the inflammation pathway, especially those related to the production of pro-inflammatory cytokines, can play an important predictive role of depressive symptoms in this population. Therefore, it can be concluded that the evidence available in the literature indicates that the polymorphism of the BDNF gene Val66Met (rs6265) and SNPs of the immune system, especially of the inflammatory pathway, emerge as potential biological markers, in the context of the development of depressive symptoms in oncological patients


Assuntos
Biomarcadores , Polimorfismo de Nucleotídeo Único/efeitos dos fármacos , Depressão , Neoplasias
2.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 61(5): 458-468, Sept.-Oct. 2015. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-766255

RESUMO

Summary Introduction: several studies have evaluated the utilization of lipid biomarkers in an attempt to correlate them with clinical cardiovascular events. Nevertheless, the investigation of clinical conditions under specific plasmatic levels of lipoproteins for long periods presents limitations due to inherent difficulties that are related to the follow-up of individuals throughout their lives. Better understanding of the clinical response and occasional resistance to the action of hypolipidemic drugs in several clinic scenarios is also necessary. Objectives: to determine the role of evaluation of single-nucleotide polymorphisms (SNPs) related to the metabolism of lipids, and its implications in different clinical scenarios. Methods: a search of the literature in English and Spanish languages was performed in Medline, Lilacs via Bireme, IBECS via Bireme, and Cochrane databases. The expected results included information regarding plasmatic lipid profile and SNPs, cardiovascular clinical outcomes and polymorphisms related to the effectiveness of statins in the treatment of hypercholesterolemia. Results: in order to perform this analysis, 19 studies were included from a total of 89 identified citations. The evaluation of the results suggests that low plasmatic levels of LDL-c are associated with a reduction in the risk of heart attacks, although this was not observed for the rise of plasmatic levels of HDL-c. Conclusion: polymorphisms in different populations and clinical perspectives may bring important contributions for a better understanding and adequacy of plasmatic lipoproteins aiming at reducing cardiovascular risk.


Resumo Introdução: muitos estudos tem avaliado a utilização de biomarcadores lipídicos na tentativa de correlacioná-los com eventos clínicos cardiovasculares. Contudo, a investigação de condições clínicas sob níveis plasmáticos específicos de lipoproteínas por longos períodos, apresenta limitações devido às dificuldades inerentes relacionadas ao acompanhamento de indivíduos ao longo de suas vidas. Adicionalmente, há a necessidade de melhor compreensão da resposta clínica e eventual resistência da ação de drogas hipolipemiantes em diversos cenários clínicos. Objetivos: determinar o papel da avaliação de polimorfismos de nucleotídeo único (SNPs) relacionadas com o metabolismo lipídico e suas implicações em diferentes cenários clínicos. Métodos: foi realizada uma pesquisa na literatura de língua inglesa e espanhola nas bases de dados Medline, Lilacas via Bireme, IBECS via Bireme e Cochrane. Os resultados esperados incluíam informações sobre o perfil lipídico plasmático e SNPs, desfechos clínicos cardiovasculares e polimorfismos relacionadas à efetividade de estatinas quanto ao tratamento da hipercolesterolemia. Resultados: para esta análise foram incluídos 19 estudos de um total de 89 citações identificadas. Os dados resultantes e avaliados sugerem que baixos níveis plasmáticos de LDL-c estão associados com redução do risco de infarto do miocárdio o que não foi observado para o aumento nos níveis plasmáticos de HDL-c. Conclusão: os polimorfismos em diferentes populações e perspectivas clínicas podem trazer importantes contribuições para a melhor compreensão e adequação de metas de lipoproteínas plasmáticas que visem a redução de risco cardiovascular.


Assuntos
Humanos , Doenças Cardiovasculares/prevenção & controle , Dislipidemias/sangue , Metabolismo dos Lipídeos/fisiologia , Polimorfismo de Nucleotídeo Único/fisiologia , Doenças Cardiovasculares/sangue , LDL-Colesterol/sangue , LDL-Colesterol/efeitos dos fármacos , Dislipidemias/metabolismo , Inibidores de Hidroximetilglutaril-CoA Redutases/farmacologia , Metabolismo dos Lipídeos/efeitos dos fármacos , Polimorfismo de Nucleotídeo Único/efeitos dos fármacos
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA